Segurança das crianças na internet
A comunicação e a publicação de informação na
Internet não é supervisionada por
nenhuma entidade. A maior parte dos seus serviços encontra-se à disposição dos
utilizadores (entre eles, os mais jovens) sem qualquer restrição ou
controlo.
Pensar que a Internet não encerra perigos
ou que estes só afetam os outros é assumir uma atitude distante e pouco
informada. Por outro lado, escolher
visões alarmistas só ajuda a ocultar a realidade.
Tomar
consciência dos riscos, estar informado de como os prevenir ou minimizar,
orientar as atividades das crianças e adolescentes na Internet, podem ser as
chaves para garantir uma utilização em segurança.
Precauções
.
Supervisionar por meio de familiares
atividades e conversas realizadas por crianças
e jovens em sits de relacionamento como facebook , Orkut , msn e entre outros.
. Evitar
exposições de fotos em lugares pessoais : casa, escola e bairros
porque podem passar informações
que iram identificar endereço, posição
financeira e por em risco a vida de
familiares e parentes.
.Proibir o
encontro de crianças com pessoas desconhecidas face a face pela internet e não permite o fornecimento de endereço ,
nome de escola , telefone fixo ou celular.
. Nunca responda a mensagens insinuantes,
obscenas, agressivas, que sugiram fins menos lícitos ou que lhe causem
incómodo. Incentive as crianças a comunicar-lhe se encontrarem mensagens deste
tipo. Informe os seus filhos que não devem abrir nenhum endereço Internet
associado a sits desconhecidos e
proibidos para menores de 18 anos.
. Como a
maior parte dos serviços não nos permite ver ou mesmo ouvir as pessoas que
connosco interagem é muito fácil que alguém deturpe a sua verdadeira
identidade. Assim, uma pessoa que diz ser uma rapariga de 15 anos, pode ser na
realidade um homem de 45 então todo cuidado é pouco , porque nem tudo o que lemos na Internet é necessariamente
verdadeiro. Qualquer proposta ou oferta que seja "demasiado boa demais
para ser real" é provavelmente falsa. Tenha muito cuidado com iniciativas
que solicitem a sua presença em reuniões, que pretendam a visita de alguém a
sua casa ou que lhe façam facultar informações pessoais.
Riscos
Como já
referimos, existem alguns riscos para as crianças que usam a Internet. Contudo,
os jovens (adolescentes) estão particularmente em risco porque frequentemente
utilizam o computador sem supervisão familiar e porque é mais provável que
visualizem páginas ou participem em conversas em linha relacionadas com
atividades sexuais. Alguns dos riscos são: exposição a material inapropriado
. Um dos riscos é que a criança fique
exposta a material inapropriado de índole sexual ou de natureza violenta, ou
que a incentive a realizar actividades que são perigosas ou ilegais. Podem,
além disso, encontrar inadvertidamente informação que seja degradante ou
ofensiva.
abuso físico
Outro risco é
que, enquanto em linha, uma criança pode fornecer informação ou proporcionar
encontros que ponham em causa a sua segurança ou a de outros membros da sua
família. Em alguns casos, os pedófilos usaram o correio electrónico e os grupos
de conversação em directo para ganhar a confiança de uma criança e conseguir
uma reunião face-a-face.
Pedofilia: Saber, compreender, atuar!
Da Internet
ao mundo da pedofilia
legal e
financeiro
Um terceiro
risco pode ter a ver com consequências negativas do ponto de vista legal e
financeiro, devido ao facto de uma criança ou jovem fornecer o número do cartão
de crédito de um familiar ou fazer algo que viole os direitos de outra pessoa.
Às crianças devem ser ensinadas as principais regras de segurança na Internet e
os princípios da "Netiqueta" (etiqueta da rede) e formas de evitar
ser indelicado, mesquinho ou ofensivo.
Pais na vida real e em linha
Apesar das
crianças e adolescentes necessitarem de autonomia e privacidade, carecem também
da participação e supervisão dos pais na sua vida diária. As mesmas atitudes que
os pais empregam com muitas vantagens no "mundo real" devem também
aplicar-se quando os seus filhos utilizam a Internet.
Se um pai ou
uma mãe tiverem alguma preocupação ou alguma dúvida sobre as actividades em
linha dos seus filhos, o melhor é falar com eles. Podem ainda procurar o
conselho e a orientação de professores, bibliotecários ou de outros
utilizadores experientes. Uma comunicação aberta com os filhos, uma vigilância
adequada e uma familiarização pessoal com estes recursos, podem ajudar a tirar
o máximo proveito das potencialidades destes sistemas e a ficar alerta face a
qualquer eventual problema. Se uma criança estiver numa situação delicada (como
por exemplo, encontrar-se em linha com uma pessoa suspeita), não a devemos
responsabilizar. Acima de tudo é importante ajudá-la a sair da situação e,
posteriormente, ajudá-la a evitar problemas no futuro.
Além destes
princípios básicos, os pais devem estar informados sobre aspectos específicos
relacionados com a utilização da Internet. Por exemplo, é possível que as
crianças tropecem em material não aconselhável ao descobrirem informação na
Internet através de um motor ou robot de busca. Algumas destas ferramentas de
apoio à pesquisa na Internet já oferecem opções de segurança para as crianças,
filtrando os materiais que podem ser inadequados, e outras estão já projectadas
especificamente para serem utilizadas por crianças.
Alguns ISP
permitem que os pais limitem o acesso dos filhos a certos serviços ou materiais
menos convenientes. Para além disso, existem também programas especificamente
elaborados para restringir este acesso e que podem facilmente ser instalados
num computador doméstico. A maior parte destes programas podem ser configurados
pelos pais para filtrar os locais que contêm pornografia ou violência, ou que
defendem e patrocinam o uso de drogas, tabaco e álcool. Outros podem ser
configurados para impedir as crianças de revelar informação de carácter
pessoal: nome, endereço postal, número de telefone. Estas ferramentas podem ser
úteis para ajudar os pais a controlar e acompanhar a actividade dos filhos na
Internet, mas não dispensam de modo algum a sua vigilância.