sexta-feira, 15 de junho de 2012


Segurança das crianças  na   internet
                         
 

A comunicação e a publicação de informação na Internet não é supervisionada  por nenhuma entidade. A maior parte dos seus serviços encontra-se à disposição dos utilizadores (entre eles, os mais jovens) sem qualquer restrição ou controlo.                                                               


     Pensar que a Internet não encerra perigos ou que estes só afetam os outros é assumir uma atitude distante e pouco informada. Por outro lado, escolher  visões alarmistas só ajuda a ocultar a realidade.                          


  Tomar consciência dos riscos, estar informado de como os prevenir ou minimizar, orientar as atividades das crianças e adolescentes na Internet, podem ser as chaves para garantir uma utilização em segurança.  


      Precauções  

. Supervisionar  por meio de familiares atividades e conversas realizadas por  crianças e jovens em sits de relacionamento como facebook  , Orkut , msn e entre outros.

. Evitar exposições de fotos em lugares pessoais : casa, escola  e bairros  porque podem  passar informações que iram identificar  endereço, posição financeira  e por em risco a vida de familiares e parentes.

.Proibir o encontro de crianças com pessoas desconhecidas face a face pela internet  e não permite o fornecimento de endereço , nome de escola , telefone fixo ou celular.



.  Nunca responda a mensagens insinuantes, obscenas, agressivas, que sugiram fins menos lícitos ou que lhe causem incómodo. Incentive as crianças a comunicar-lhe se encontrarem mensagens deste tipo. Informe os seus filhos que não devem abrir nenhum endereço Internet associado a  sits desconhecidos e proibidos para menores de 18 anos.

. Como a maior parte dos serviços não nos permite ver ou mesmo ouvir as pessoas que connosco interagem é muito fácil que alguém deturpe a sua verdadeira identidade. Assim, uma pessoa que diz ser uma rapariga de 15 anos, pode ser na realidade um homem de 45 então todo cuidado é pouco , porque nem  tudo o que lemos na Internet é necessariamente verdadeiro. Qualquer proposta ou oferta que seja "demasiado boa demais para ser real" é provavelmente falsa. Tenha muito cuidado com iniciativas que solicitem a sua presença em reuniões, que pretendam a visita de alguém a sua casa ou que lhe façam facultar informações pessoais.



Riscos

Como já referimos, existem alguns riscos para as crianças que usam a Internet. Contudo, os jovens (adolescentes) estão particularmente em risco porque frequentemente utilizam o computador sem supervisão familiar e porque é mais provável que visualizem páginas ou participem em conversas em linha relacionadas com atividades sexuais. Alguns dos riscos são: exposição a material inapropriado .    Um dos riscos é que a criança fique exposta a material inapropriado de índole sexual ou de natureza violenta, ou que a incentive a realizar actividades que são perigosas ou ilegais. Podem, além disso, encontrar inadvertidamente informação que seja degradante ou ofensiva.

abuso físico

Outro risco é que, enquanto em linha, uma criança pode fornecer informação ou proporcionar encontros que ponham em causa a sua segurança ou a de outros membros da sua família. Em alguns casos, os pedófilos usaram o correio electrónico e os grupos de conversação em directo para ganhar a confiança de uma criança e conseguir uma reunião face-a-face.

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legal e financeiro

Um terceiro risco pode ter a ver com consequências negativas do ponto de vista legal e financeiro, devido ao facto de uma criança ou jovem fornecer o número do cartão de crédito de um familiar ou fazer algo que viole os direitos de outra pessoa. Às crianças devem ser ensinadas as principais regras de segurança na Internet e os princípios da "Netiqueta" (etiqueta da rede) e formas de evitar ser indelicado, mesquinho ou ofensivo.

Pais na vida real  e em linha


Apesar das crianças e adolescentes necessitarem de autonomia e privacidade, carecem também da participação e supervisão dos pais na sua vida diária. As mesmas atitudes que os pais empregam com muitas vantagens no "mundo real" devem também aplicar-se quando os seus filhos utilizam a Internet.

Se um pai ou uma mãe tiverem alguma preocupação ou alguma dúvida sobre as actividades em linha dos seus filhos, o melhor é falar com eles. Podem ainda procurar o conselho e a orientação de professores, bibliotecários ou de outros utilizadores experientes. Uma comunicação aberta com os filhos, uma vigilância adequada e uma familiarização pessoal com estes recursos, podem ajudar a tirar o máximo proveito das potencialidades destes sistemas e a ficar alerta face a qualquer eventual problema. Se uma criança estiver numa situação delicada (como por exemplo, encontrar-se em linha com uma pessoa suspeita), não a devemos responsabilizar. Acima de tudo é importante ajudá-la a sair da situação e, posteriormente, ajudá-la a evitar problemas no futuro.

Além destes princípios básicos, os pais devem estar informados sobre aspectos específicos relacionados com a utilização da Internet. Por exemplo, é possível que as crianças tropecem em material não aconselhável ao descobrirem informação na Internet através de um motor ou robot de busca. Algumas destas ferramentas de apoio à pesquisa na Internet já oferecem opções de segurança para as crianças, filtrando os materiais que podem ser inadequados, e outras estão já projectadas especificamente para serem utilizadas por crianças.

Alguns ISP permitem que os pais limitem o acesso dos filhos a certos serviços ou materiais menos convenientes. Para além disso, existem também programas especificamente elaborados para restringir este acesso e que podem facilmente ser instalados num computador doméstico. A maior parte destes programas podem ser configurados pelos pais para filtrar os locais que contêm pornografia ou violência, ou que defendem e patrocinam o uso de drogas, tabaco e álcool. Outros podem ser configurados para impedir as crianças de revelar informação de carácter pessoal: nome, endereço postal, número de telefone. Estas ferramentas podem ser úteis para ajudar os pais a controlar e acompanhar a actividade dos filhos na Internet, mas não dispensam de modo algum a sua vigilância.

Leonel Monteiro Mergulhão Filho.

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